+EXTREMOS
Experimental, extraordinário, extremo. O sufixo que exprime o fora expõe as zonas críticas de paisagens internas e externas. Quando a arte eleva o campo do vivido ao seu grau extremo de intensidade, zonas críticas do pensamento parecem se estratificar, formando sedimentações na mente (parafraseando Robert Smithson), fissuras ao aberto, ao fora, ao cosmos. O que as artistas Adriana Tabalipa , Cláudia Paim e Dione Veiga Vieira propõem, implica em estabelecer uma relação com o saber, sentir e pensar através dos extremos da consciência. Materialidades distintas, imagens, corpo, som. Cruzando estes elementos, criam-se combinações de olhares propositivos, experimentais, fora do perímetro habitual da vida ordinária. O que nos dão a ver, sentir, pensar e escutar, dilata nossa relação com a existência, constituída pela insistência no porvir. Poéticas que se misturam, obras em trânsito, acontecimentos. Extremos nos colocam em suspensão. Cláudia e Dione já haviam realizado uma primeira ed